terça-feira, 19 de março de 2013

Dependência do sistema médico

Uma amiga, que está há dois dias com um resfriado que evoluiu hoje para uma tosse, me disse: "o pior é que está muito difícil conseguir um médico. Se ligo para o meu médico só consigo consulta para daqui a dois meses. Daí tenho que ir para a emergência. Mas ir para a emergência é 'roubada', sempre o médico da gente depois manda parar com tudo o que o medico da emergência mandou tomar e passa outras coisas".

E eu fico me perguntando - em que momento isso aconteceu, as pessoas perderam tanto o conhecimento básico de como cuidar de sua saúde e passaram a depender inteiramente de médicos?

Há apenas duas gerações as pessoas se tratavam majoritariamente em casa - todas as mães conheciam chás e ervas, xaropes e emplastros caseiros para tratar das mazelas básicas da família. Hoje a pessoa tem uma tosse e corre para o médico....

No Brasil, especialmente, tínhamos uma riqueza de conhecimentos sobre ervas e outros tratamentos naturais, herdados dos nossos ancestrais índios e negros. Nos interiores mais isolados da "civilização" ainda encontramos raizeiros e outros detentores desta sabedoria, mas de uma forma geral, é um conhecimento que vem se perdendo rapidamente, esmagado pela força da indústria farmacêutica. Mesmo nesses interiores (e eu já morei em alguns deles) a população em geral vem cada vez mais desdenhando os "remédios de mato" em favor dos remédios de farmácia. Triste realidade, que precisa ser mudada.


Luciana Valentim - Terapeuta Holística e membro do International Medical Veritas Association (IMVA)




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